que aqui gorjeiam

Da janela do meu quarto as casas  lá de baixo. E a fileira de pombas que se agrupam todas no mesmo telhado hospitaleiro.

Quando se apronta uma chuva, vejo uns pássaros pequenos dançarem nervosos à altura do meu 5º andar. Como se procurassem abrigo nesse lugar onde são estrangeiros, mais ainda do que eu.

Às seis da tarde, coalham o céu os helicópteros de São Paulo.

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